Preservar o meio ambiente modificando os hábitos diários sempre foi discutido mas pouco praticado. O tema relevante e constante na sociedade, ganhou holofotes e mais adeptos na pandemia, quando as pessoas mergulharam no mundo digital e intensificaram o interesse pelo chamado “consumo consciente”.
O GfK Consumer Life em pesquisa recente, chama atenção para o fato de que 49% dos “millennials” – pessoas nascidas entre 1980 e 1997 – são os que mais se preocupam com as causas ambientais, influenciam as pessoas e deixam de comprar de empresas que não possuem atitudes ecológicas. Já a geração Z – os nascidos a partir de 1998, representam apenas 26.1% dos consumidores não conscientes mas que reclamam da falta de informação e dos preços elevados dos produtos e serviços com selo verde.
O levantamento indica que a população espera que as empresas assumam uma parcela maior de responsabilidade dentro do tema e que também seja feito um esforço educacional mais amplo.
Para atingir este propósito a comunicação é fundamental e as empresas podem usar as ferramentas de marketing no dia a dia, como estratégia para impactar colaboradores, clientes e até os concorrentes!
AS ESTRATÉGIAS DEVEM FOCAR NA CONSCIENTIZAÇÃO
As estratégias do ecomarketing ou marketing ambiental, basicamente devem focar no combate das ações e escolhas que prejudicam o meio ambiente, repensando os produtos da marca, o modo de produzir e a postura da empresa diante das questões ambientais.
É preciso estar de acordo com o que se chama os três R’s da sustentabilidade: reciclar, reutilizar e reduzir – motivando todos os órgãos da empresa, tanto no campo interno quanto no externo, influenciando fornecedores e clientes.( veja abaixo ações internas ) e a sociedade em geral para obtenção de práticas ecologicamente viáveis.
Isso cria um diferencial em relação a outras empresas concorrentes e chama a atenção não só dos clientes, mas dos investidores e acionistas também, principalmente aqueles conscientes. A empresa, então, ganha credibilidade no mercado, agregando valor e consolidando sua marca.
As ações de comunicação, em prol do meio ambiente, criam um respeito maior por parte da população e atraem ainda mais consumidores para a marca. Com isso, clientes satisfeitos, começam a recomendá-la para outras pessoas – principalmente por meio das redes sociais – que também optam por marcas ecologicamente conscientes.
AÇÕES INTERNAS :
É preciso repensar sobre as maneiras de ser ecologicamente correto durante os processos de produção, operação e divulgação do seu produto e/ou serviço, por exemplo:
-usando novas fontes de energia, (solar e eólica) aderindo uma geração de energia limpa é a maior preocupação de empresas sustentáveis;
– economizando água e buscando formas de reutilizá-la;
-reduzindo o lixo: é uma maneira de diminuir o impacto ambiental, e isso pode ser trabalhado utilizando refil ou até mesmo produzindo embalagens de material reciclado;
-inovando : forte aliada da sustentabilidade, a inovação ambiental permite repensar em formas de aumentar a durabilidade dos seus produtos ou até mesmo utilizar matérias-primas que sejam menos poluentes.
EXEMPLO BRASILEIRO
A Natura está entre as empresas mais conhecidas quando o assunto é o Marketing Ambiental. Sua imagem ao longo dos anos, inspira e serve de referência para as empresas que querem se destacar no mercado. Com branding forte, atuação multiplataforma e atenção às causas ambientais, a gigante do setor de perfumaria e cosméticos não para de crescer no Brasil e no exterior é reconhecida e premiada .
O apelo ambiental, revela que a empresa tem uma consciência ecológica pautada em atitudes reais, e não somente em um discurso vazio sobre sustentabilidade, colocando isso em prática em seus processos, independente do aumento das vendas ou do crescimento do negócio.
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Referências : Marketing ambiental: Sustentabilidade empresarial e mercado verde – Ricardo Ribeiro Alves | digipaper.com.br/ | periodicos.unifesp.br/index.php/ecoturismo/article/view/6498