Influenciadores virtuais são a nova estratégia das grandes marcas
A garota propaganda da rede varejista Magazine Luiza foi eleita por um site americano como a influenciadora virtual que mais tem seguidores no mundo. São 15 milhões no Facebook, 1,3 milhão no Twitter, mais de 2,6 milhões no YouTube, 6,8 milhões na plataforma de vídeos Tik Tok e 5,9 milhões no Instagram. Com uma personalidade bem definida a Lú é um avatar que foi criado em 2003 e atua ativamente nas redes sociais, fazendo publicidade e gerando milhões para a loja, que deixou de ser apenas uma varejista, para se transformar em uma plataforma em que o cliente pode encontrar tudo o que quiser.
Personagens como ela recebem vida e interagem de forma criativa com o público por meio de recursos de tecnologia avançada e computação gráfica 3D. Uma estratégia de marketing que gera um novo tipo de conteúdo, colabora com o posicionamento da marca, promove engajamento e ajuda as empresas a se conectarem e fidelizarem os clientes.
O Brasil está em segundo lugar na lista de audiência dos influenciadores virtuais, conforme dados levantados pelo estudo da HypeAuditor. Os Estados Unidos (23%) lideram a lista global, seguido por Brasil (9%), Rússia (5%) e Turquia (3%).
Metaverso: mundo real dentro do digital
A popularização do conceito de metaverso tem colocado holofotes sob os personagens virtuais que engajam o público na internet, como a Miquela Souza, (@lilmiquela) jovem californiana descendente de brasileiros, fenômeno no Instagram, com milhões de seguidores. Seu perfil parece real e possui um conteúdo pensado nos detalhes com selfies, dicas de maquiagem, looks com as referências da temporada, posição política, acesso vip a shows, vídeos de bastidores nos Stories. Miquela também já fez campanhas publicitárias para grifes famosas como Prada e Calvin Klein. Foi ainda capa da ELLE, uma das revistas de moda mais importantes do mundo.
O influenciador virtual vai substituir o influenciador humano?
É fato que os influenciadores digitais se tornaram tendência, juntamente com o Youtube e Instagram.
São pessoas famosas ou não, que se transformam até em embaixadores, moldando o comportamento dos consumidores. Mas, como humanos, estão sujeitos a falhas que podem comprometer a imagem e filosofia da marca, com postagens e comentários fora do contexto e da estratégia de marketing traçada. Além disso, existem as questões contratuais, como direito de imagem e carga horária de trabalho.
Com o influencer virtual é diferente, pois tudo pode ser programado, sem limite de tempo ou risco de comprometimento do conteúdo divulgado, tornando a estratégia bem fiel ao seu propósito. É um recurso que também pode trazer benefícios a outros canais de comunicação da empresa como o site, aumentando as chances de conquistar um maior número de usuários cada vez mais qualificados.
Especialistas na área de marketing acreditam que tanto o influenciador humano como o avatar vão ao mesmo tempo concorrer e se completar, pois há muito espaço no marketing de conteúdo a ser explorado.
Recentemente, o influenciador Lucas Rangel, uma das principais personalidades da internet brasileira com 10,6 milhões de inscritos no YouTube e mais de 19 milhões de seguidores no Instagram, apresentou o Lucks, seu personagem virtual no metaverso.
Ele revelou ter investido R$ 240 mil para criar o Luks, que tem fisionomia igual a dele e personalidade totalmente moldável pelas pessoas que irão acompanhá-lo. A ideia é que o personagem possa criar uma identificação com o público, permitindo interação sem a criação de rótulos.
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Referências: tecmundo.com.br/ | startse.com/ | segs.com.br/ | nossomeio.com.br/ | exame.com/pop/