Você já se pegou diante de um?
O meu surgiu em um determinado momento, durante minha iniciação profissional, quando já estava com quase 2 anos de experiências maravilhosas no Lilly, eu cursava o terceiro semestre de Comunicação Social, na FIAM-SP, e o meu gosto pelo Marketing só crescia.
Meu pai, que nessa época já era um sub-gerente de uma das principais agências do Banco do Brasil, na Lins de Vasconcelos, bairro do Cambuci-SP, me propunha que fizesse o concurso para o banco, pois a segurança de trabalhar no BB era muito grande, e o caminho que eu trilhava, não era tão estável assim…
Veja bem, o BB tinha 14 salários anuais, um excelente salário inicial, caixa de assistência que fornecia os melhores médicos, os melhores hospitais, inclusive os remédios, concedia o melhor complemento de aposentadoria conhecido até então, clubes de campo (AABB´s), clubes em praias no litoral, cooperativa de consumo, cheque-ouro, plano dental, auxílio alimentação, vale refeição, e isso tudo para uma jornada de 6 horas, só 5 dias na semana! E o melhor, ninguém era mandado embora, se o funcionário tirasse a roupa e subisse na mesa do seu chefe na agência, o máximo que poderia acontecer era a pessoa ser aposentada por insanidade mental. Incrível, né?
Eu pensei e repensei, e entre meu coração e minha razão, ora eu pendia para um lado, ora para outro, porém, acabei topando prestar esse concurso, que me assustou muito mais que o vestibular do CESCEA.
Haviam 200.000 candidatos para 500 vagas, um terror!!
Mas como fica a Comunicação Social?
Esse era o meu grande dilema!
Bom, depois que entrar no banco, vou me articulando até conseguir chegar em um departamento de comunicação, racionalizei para mim.
Mas a pressão era grande!
O ponto crítico que aterrorizava os candidatos era o famoso teste de datilografia, que ocorria em ginásios esportivos com mais de 500 pessoas teclando (não era máquina elétrica) ao mesmo tempo, aquilo era apavorante! Muitos desmaiavam durante o teste, tamanho nível de ansiedade que ele nos despertava!
Fui aprovado, entrei no BB, designado para o CESEC que era como um Centro de Processamento de Dados, onde um mega datacenter fica superprotegido, num prédio redondo sem janelas, na Rua Verbo Divino… era um fantástico mundo novo! Para quem gosta, é uma excelente oportunidade! Mas só consegui trabalhar pouco menos de 1 ano.
Quando decidi sair do banco, já que minha paixão realmente era o marketing, parecia ter feito a coisa mais errada da minha vida, todos meus amigos me xingavam por ter largado um emprego no Banco do Brasil!
Mas, foi dessa forma que eu decididamente reingressei na área de marketing, só que dessa vez para nunca mais sair.
Contarei adiante como eu consegui participar da montagem da marca líder de snacks, quando o grupo Pepsico chegou ao Brasil com esse propósito. Foram 6 anos de muitas realizações!
Continue nos acompanhando, tem muito ainda a ser contado!